Projeto apresentado na Câmara por bolsonaristas propõe aumentar de quatro para 12 assessores à disposição de ex-presidentes da República
Um grupo de seis deputados bolsonaristas apresentou na Câmara um projeto de lei para triplicar o número de assessores que a União deve disponibilizar a Jair Bolsonaro e a outros ex-presidentes da República.
Protocolada na quinta-feira (9/5), a proposta altera a lei que trata das medidas de segurança de ex-presidentes, aumentando de quatro para 12 o número de assessores que eles derão direito após deixar o Palácio do Planalto.
Além de Bolsonaro, beneficiaria outros cinco ex-presidentes brasileiros ainda vivos: Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor e José Sarney (MDB).
O projeto foi protocolado pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e conta com a co-autoria de Paulo Bilynskyj (PL-SP), Evair de Melo (PP-ES), Sargento Fahur (PSD-PR), Mauricio Marcon (Podemos-RS) e Mario Frias (PL-SP).
“É perceptível que, como os ex-presidentes têm informações privilegiadas, a preservação de sua integridade física é necessária não só ‘por sua condição e pela dignidade que a passagem pelo cargo lhe confere’, mas também por ser vital à segurança do Estado brasileiro”, justificam os parlamentares na proposta.
FONTE: JORNAL METRÓPOLIS