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Trump Reafirma Manutenção de Tarifas sobre Aço e Alumínio para Proteger Indústria Nacional

As tarifas de 25% sobre aço e alumínio, que entraram em vigor na última quarta-feira (12/3), não serão aliviadas, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo (16/3). A declaração foi feita a bordo do avião presidencial Air Force One, quando Trump foi questionado sobre possíveis exceções às tarifas impostas recentemente a parceiros comerciais, incluindo o Brasil. “Não pretendo fazer isso”, declarou o presidente, deixando claro que a medida faz parte de sua estratégia para proteger a indústria siderúrgica americana.

Justificativa: Proteção à Indústria Nacional

As tarifas, segundo o governo Trump, têm como principal objetivo proteger a indústria siderúrgica dos Estados Unidos, que vem sofrendo com a crescente concorrência de países como Brasil, China e outros grandes exportadores. O presidente busca reequilibrar a balança comercial do país, que enfrenta um déficit crescente em diversas áreas. Desde que assumiu o poder, em janeiro, Trump vem promovendo uma série de mudanças na política comercial americana, impondo tarifas alfandegárias sobre vários produtos de diferentes países.

Impactos no Mercado e Preocupações com a Economia

A decisão de aumentar as tarifas gerou preocupação entre os mercados financeiros, que temem os efeitos negativos de uma possível guerra comercial entre os EUA e seus parceiros. Economistas alertam para o risco de uma recessão, já que o aumento de tarifas pode gerar retaliações de outros países, impactando tanto a economia americana quanto o comércio global.

Além das tarifas sobre o aço e o alumínio, Trump pretende implementar, a partir de 2 de abril, as chamadas taxas alfandegárias “recíprocas” sobre produtos de outros países. Essas medidas buscam igualar as tarifas cobradas pelos parceiros comerciais sobre produtos americanos, fortalecendo a competitividade da indústria nacional.

Enquanto Trump defende que essas ações são necessárias para proteger empregos e garantir a sustentabilidade das indústrias americanas, críticos apontam para o risco de retaliações por parte de outros países, o que poderia afetar ainda mais o comércio internacional e a economia dos Estados Unidos.

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