Rafaela Cristina Miranda Sales, de 34, foi morta ao romper com o relacionamento; homem é suspeito de esfaquear outra mulher em São Paulo. Vítima sofreu asfixia por esganadura e overdose
Alef Teixeira de Souza, de 29 anos, o principal suspeito pela morte de Rafaela Cristina Miranda Sales, de 34, em Ipatinga, no Vale do Aço, é procurado pela polícia. Segundo a corporação, o homem responde por uma tentativa de homicídio contra outra mulher no Estado de São Paulo. Ele teria tentado matá-la com golpes de faca no ano passado.
Rafaela e Alef se conheceram há dois meses em um aplicativo de relacionamento. A irmã da vítima Isabela Helena Miranda Sales conta que, uma semana antes do assassinato, Rafaela estaria tentando sair do relacionamento conturbado, mas era ameaçada pelo suspeito.
“O que a gente acredita que ela estava sofrendo ameças em virtude de fotos semi-nuas dela que estavam na posse dele. Ele até publicou as imagens nas redes sociais dela na quarta-feira que antecedeu o falecimento. Minha mãe e minha irmã viram e me ligaram na mesma hora”, contou.
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Isabela conta que sexta-feira (26) se encontrou com o suspeito para colocar um ponto final. “Ela comentou com a amiga dela de trabalho que ela terminaria com ele naquela sexta-feira. Ela também me mandou uma mensagem falando que tudo havia acabado”, lembrou.
A irmã dela contou ainda que a família está sendo ameaçada pelo suspeito com perfis falsos na rede social. “Conto com todo mundo para divulgar a imagem dele, circular nas redes sociais. A gente sabe o alcance das redes sociais. A gente sabe que ele está escondido em algum lugar, ele está contando com ajuda de algumas pessoas”, relatou.
Entenda o caso
Rafaela Cristina Miranda Sales, de 34 anos, foi morta em 28 de abril deste ano em Ipatinga. De acordo com o delegado de homicídios da cidade, Marcelo Marino, ela pode ter sido espancada por vários dias. Na casa da vítima havia gotejamento e marcas de sangue que indicam luta corporal. A perícia apontou ainda que Rafaela sofreu overdose e foi esganada.
“A gente tem a referência de como ela foi mudando ao longo desse processo de dominação. Ela foi se tornando cada vez mais retraída e usava roupa comprida para esconder os braços cobertos de picadas das agulhas injetáveis”, disse o delegado.
Segundo Marino, Alef age como serial killer e pode atacar novamente. “Estamos nos referindo a uma pessoa que tem prazer em cometer crime. Estamos falando de alguém que tem prazer na violência contra a mulher. Se não for preso, vai continuar”, afirma.
Fonte: https://www.itatiaia.com.br