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UPA de Timóteo dobra o número de atendimentos

Para enfrentar alta na demanda de usuários, que deve ficar acima da média histórica de 2022, a UPA de Timóteo reforçou a equipe médica e de enfermeiros

A UPA Geraldo dos Reis Ribeiro tem registrado um aumento considerável no número de atendimentos e que deve superar em muito a demanda constatada nos anos anteriores. Para se ter uma ideia do volume de moradores que tem procurado o serviço de urgência e emergência, a média dos últimos quatro meses foi muito maior que a média histórica de atendimento verificada em 2022 e que chegou a 4 mil acolhimentos.

Segundo dados levantados pela unidade em março foram 6.484 atendimentos, número que subiu para 6.796 em abril. Em maio foram 7.228 pessoas, enquanto em junho 6.449 indivíduos passaram pela UPA do bairro Primavera. Em virtude dessa realidade a direção da unidade ampliou o número de médicos e enfermeiros para dar conta da demanda.

Para dar conta dessa quantidade de pessoas, as equipes têm demonstrado dedicação e comprometimento para conseguir atender a todos. Muitos casos, no entanto, não são de urgência e emergência que contraria a finalidade da UPA que é o de atender pacientes com iminente risco de vida ou sofrimento intenso, necessitando de intervenção médica imediata.

Dessa forma a sobrecarga de trabalho pode acabar comprometendo a qualidade no atendimento prestado, afetando principalmente os profissionais que realizam o atendimento, além de passar a falsa impressão de um serviço moroso, o que não corresponde à realidade.

Inverno

No caso do aumento da procura por atendimento de pacientes na UPA de Timóteo isso se deveu, nesse período, às arboviroses que são doenças causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti como dengue, zika e a chikungunya. A recomendação é que nesses casos as pessoas devam buscar atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), localizadas nos bairros da cidade e só em casos de extrema urgência é que se deve procurar a UPA.

No período de inverno é comum também as pessoas serem acometidas por doenças respiratórias, em especial em vias aéreas superiores como asmas, bronquites, sinusites e rinites. O tempo seco também contribui para o ressecamento das mucosas, o que acaba facilitando o surgimento dessas doenças.

Com as baixas temperaturas dos últimos dias é comum fechar janelas, portas e se manter recluso em um ambiente com baixa circulação de ar, o que facilita a transmissão de vírus como o da gripe e da Covid-19. Por isso, mesmo que o tempo esteja frio mantenha o ambiente arejado. Ao mesmo tempo é preciso ter atenção redobrada à Covid-19, haja vista que a doença apresenta sintomas gripais que podem ser confundidos como um simples resfriado.
A baixa umidade característica do inverno também pode causar desidratação, o que pode levar à irritação nos olhos e garganta, além do ressecamento da pele e dermatites. Manter-se hidratado é importantíssimo, pois o risco de desidratação é maior no inverno.

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