A Prefeitura de Timóteo, por meio da secretária municipal de Saúde Ana Paula Campos participou na noite desta quarta-feira (29) da audiência pública na sede da Câmara de Vereadores com o tema “Melhorias e garantias aos profissionais da área de Saúde”.
Solicitado pelo Sindicato dos Médicos do Vale do Aço, a audiência conforme a representante da entidade, tinha como objetivo “equacionar o modelo de saúde flexibilizando o horário de trabalho dos médicos”. Participaram do encontro representantes da Prefeitura, da Câmara, do Conselho Municipal de Saúde, do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep), médicos, Conselho dos Direitos da Mulher, associação de moradores, dentre outros.
De acordo com Ana Paula Campos o modelo de assistência de saúde de Timóteo é bem avaliado pelo programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, para a atenção primária. Conforme a ferramenta do governo federal, o município fica acima de 90% em termos de qualidade da assistência. A assistência primária é responsável por 85% de todos os atendimentos.
Ana Paula lembrou que na atual gestão foram construídas duas novas unidade básicas de saúde nos bairros Limoeiro e no Ana Rita que juntas são responsáveis por uma população de mais de 20 mil habitantes; a unidade de Novo Tempo foi praticamente reconstruída pois se encontrava em situação precária. Nesse período da atual gestão do Município foi inaugurada a UPA do Primavera, reformado o Centro de Saúde João Otávio que hoje abriga o Centro de Especialidades Médicas, aberta a UTI Pediátrica e o Centro de Hemodiálise, dentre outras iniciativas.
Aliado a esse trabalho de reestruturação física da rede de saúde, as equipes do Programa Saúde da Família foram reforçadas o que garante o conhecimento a fundo da população dos territórios onde eles atuam. “Do ponto de vista da gestão, o nosso interesse é melhorar cada vez mais o sistema de saúde na nossa cidade”, reiterou Ana Paula.
Já sobre o novo modelo da assistência reivindicado pelo Sindicato dos Médicos, Ana Paula disse que atualmente todos os prontuários estão interligados em uma base de dados que, por sua vez, estão no sistema do Ministério da Saúde. No modelo antigo, os médicos atendiam quem estava na unidade e em seguida iam embora, muitas vezes descumprindo a carga horária previamente estabelecida. Tanto que foi exatamente esse tipo de conduta que originou processos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Após a explanação das autoridades, a audiência abriu espaço para a manifestação dos presentes e demais encaminhamentos.