A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16), em primeiro turno, a PEC da Blindagem, que amplia a proteção de parlamentares e presidentes de partidos na Justiça. O placar foi de 353 votos favoráveis e 134 contrários, superando o mínimo necessário de 308 votos.
Agora, os deputados irão analisar os destaques que podem modificar o texto antes da votação em segundo turno. De acordo com o relator da proposta, Cláudio Cajado (PP-BA), há acordo com o Senado para que a PEC seja votada ainda nesta semana. Após a aprovação nas duas Casas, o texto será promulgado, sem necessidade de sanção presidencial.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), autorizou a votação remota pelo celular para garantir ampla participação dos parlamentares. Normalmente, às terças-feiras, as sessões exigem presença física em plenário.
A votação da PEC deixou de lado, mais uma vez, a discussão sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, proposta considerada prioridade pelo governo Lula (PT). Segundo líderes partidários, o tema só deve avançar após a análise da ampliação da imunidade parlamentar e da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, que têm dominado a pauta da Câmara nos últimos meses.
