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Com redução no número de desabrigados, administração de Ipatinga desativa um dos abrigos

Grupo remanescente da tragédia de 12 de janeiro, composto por 64 pessoas, está acolhido no alojamento cedido pela Usiminas, no Centro

Nesta terça-feira (11), a Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), desativou um dos abrigos montados para o acolhimento das famílias desabrigadas em função do temporal que assolou a cidade em 12 de janeiro. Com a redução do número de pessoas em situação de desabrigo, a administração avaliou que seria mais eficiente concentrar o atendimento em um único local.

Com acomodações disponíveis, as famílias que estavam nas dependências do Centro Comunitário Cristão (C3), no Jardim Panorama, foram transferidas, juntamente com seus pertences, para o alojamento cedido pela Usiminas localizado na rua João Napoleão da Cruz, no Centro.

No auge dos transtornos causados pela tromba d’água que atingiu Ipatinga, em 12 de janeiro, a cidade chegou a registrar 1.953 pessoas desalojadas e 169 desabrigados. Dados disponibilizados pela Defesa Civil Municipal e SMAS demonstram que esse número vem sendo reduzido gradativamente. Nesta terça-feira, o total passou a ser de 1.590 desalojados e 64 desabrigados.

“Estamos realizando essa força-tarefa para viabilizar o retorno dessas famílias às suas casas ou até mesmo para imóveis alugados, o mais breve possível. Há dias em que três ou quatro famílias deixam o abrigo. Hoje, logo cedo, por exemplo, uma família de cinco pessoas foi para uma casa que conseguiu alugar”, afirmou o secretário de Assistência Social, Flavio Miranda.

Na semana passada, iniciou-se o processo de revistorias dos imóveis interditados pela Defesa Civil – etapa fundamental para assegurar que as reocupações possíveis ocorram com segurança. Esse trabalho consiste em uma nova análise estrutural das edificações, para verificar se as condições permitem o retorno dos moradores sem risco à vida. Dessa forma, algumas famílias já retornaram aos seus lares após a liberação da Defesa Civil, enquanto outras conseguiram alugar um imóvel.

Aluguel social

“Nosso principal objetivo é que as famílias possam retomar suas rotinas, estar em casa, em um lar. Preparamos toda a estrutura necessária para os abrigos, mas nada se compara ao aconchego de uma casa. Acreditamos que o aluguel social é fundamental para que as pessoas que ainda têm suas casas interditadas e sem condições de retorno possam dispor de uma alternativa temporária”, declarou o prefeito Gustavo Nunes.

O chamado aluguel social, política pública já existente no município, é concedido com a finalidade de auxiliar no custeio do aluguel de um novo lar, para famílias (somente aquelas onde o morador é o proprietário ou detém a posse do imóvel) cujas casas foram interditadas pela Defesa Civil. 

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