Timóteo, 03 de fevereiro de 2025 – Um levantamento realizado pela Genial/Quaest, divulgado nesta segunda-feira (03), revelou que Fernando Haddad (PT) e Eduardo Bolsonaro (PL) são os políticos com maior índice de rejeição entre os possíveis candidatos à Presidência da República em 2026. A pesquisa, que entrevistou 4.500 eleitores em todo o Brasil, avaliou o conhecimento, o potencial de voto e a rejeição de várias figuras públicas. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.
Ranking de rejeição
A pesquisa apontou o seguinte ranking de rejeição entre os possíveis candidatos:
- Fernando Haddad (PT) – 56%
- Eduardo Bolsonaro (PL) – 55%
- Jair Bolsonaro (PL) – 53%
- Ciro Gomes (PDT) – 52%
- Gusttavo Lima (sem partido) – 50%
- Michelle Bolsonaro (PL) – 49%
- Lula (PT) – 49%
- Pablo Marçal (PROS) – 42%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 32%
- Ratinho Júnior (PSD) – 32%
- Romeu Zema (Novo) – 23%
- Ronaldo Caiado (União Brasil) – 21%
Os números mostram que tanto Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, quanto Eduardo Bolsonaro, deputado federal, enfrentam altos níveis de rejeição, o que poderá complicar suas candidaturas à presidência em 2026. A rejeição elevada também atinge outras figuras políticas tradicionais e emergentes, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes.
Análise dos resultados
Fernando Haddad, com 56% de rejeição, lidera o ranking. Sua rejeição pode estar relacionada a críticas ao governo federal, principalmente em relação à gestão econômica do país. Já Eduardo Bolsonaro, com 55%, carrega o peso de seu vínculo com a ala conservadora mais radical do país, herança de seu pai, Jair Bolsonaro, que também aparece no topo da lista com 53%.
Outros nomes, como o cantor Gusttavo Lima (50%) e Michelle Bolsonaro (49%), também se destacam no levantamento, refletindo a crescente presença de figuras públicas fora da política tradicional no debate eleitoral.
No outro extremo, os governadores Romeu Zema e Ronaldo Caiado são os que possuem os menores índices de rejeição, com 23% e 21%, respectivamente, o que pode indicar maior aceitação entre o eleitorado nacional.
Potenciais impactos para 2026
A rejeição elevada de Haddad e Eduardo Bolsonaro poderá ser um grande obstáculo para suas campanhas em 2026. O cenário político está cada vez mais fragmentado, e os números de rejeição podem pesar na viabilidade das candidaturas, especialmente em um pleito que promete ser competitivo e polarizado.
As estratégias para os próximos meses serão fundamentais para os candidatos que almejam a Presidência. O desafio será reverter a imagem negativa e conquistar a confiança dos eleitores, principalmente daqueles que ainda estão indecisos ou descontentes com o cenário atual.