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MG-105: rodovia que cedeu foi reformada há dois meses e custou R$ 88 milhões

A MG-105 é uma via importante para o Vale do Mucuri e foi reformada há dois meses pelo Governo de Minas, em obra que custou R$ 88 milhões. Parte da MG-105, rodovia estadual reformada há dois meses, cedeu entre os municípios de Águas Formosas e Crisólita, no Vale do Mucuri. O trecho de 20 km está interditado desde sábado (27/1).


Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), as fortes chuvas “escavaram” a terra de uma manilha de escoamento de águas da via. Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o buraco que ficou na estrada. Restou apenas o asfalto, sem apoio.

Militares estão no local fazendo isolamento da pista e sinalização nos dois sentidos da rodovia para evitar acidentes.

O complexo rodoviário formado pelas MGs 105 e 409 foi completamente reformado pelo Governo de Minas e entregue em novembro de 2023. A obra custou cerca R$ 88 milhões.

De acordo com Alexandre Amador, Consultor de Projetos de Umburatiba, os municípios e distritos da região costumam utilizar a passagem para transporte de pacientes que precisam ser atendidos em cidades polos, como Teófilo Otoni, Governador Valadares e Ipatinga.

Devido à interdição, há possibilidade de que nenhum dos tratamentos prossiga nos próximos dias. Além disso, na última quinta-feira (25/1), uma ponte que liga os municípios de Umburatiba a Nanuque, também no Mucuri, caiu. “Ninguém se feriu com a queda da ponte e com trecho que cedeu na MG-105, porém, estamos ‘ilhados’, já que parte das estradas vicinais também estão alagadas”, diz Alexandre.

Uma equipe do DER-MG se deslocou para o local na manhã de domingo para providenciar os equipamentos e materiais necessários para começar a recuperação da rodovia. 

Ainda em nota, o DER-MG afirma que o segmento está sinalizado, e a opção de desvio para quem estiver em Águas Formosas é: na própria MG-105, seguir sentido Fronteira dos Vales, Joaíma, Jequitinhonha e pegar a BR-367, sentido Itaobim e, em seguida, acessar a BR-116.

O andamento dos serviços depende de condições climáticas favoráveis.

O departamento também afirma que o problema não tem relação com a obra de recuperação funcional do pavimento da rodovia, concluída no ano passado. 

Já no caso de rompimento da ponte da LMG-686 km 34, o DER-MG sinalizou o trecho e informou que “estuda a melhor solução para liberar o tráfego no segmento”. Além de monitorar o ponto e desviar o trânsito por estradas vicinais.

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