Até o momento, o Estado soma uma morte por causa da doença e aumento de 754% nos casos em 2024
Com o pico de casos de dengue, chikungunya e zika esperado até março, Minas Gerais decretará emergência de saúde em decorrência das arboviroses a partir desta semana.
A informação foi divulgada pelo Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (23 de janeiro). Até o momento, o Estado soma uma morte por dengue e aumento de 754% nos casos em 2024.
“O Estado de Minas Gerais decretará emergência em saúde para facilitar que tanto a Fhemig quanto os municípios possam fazer contratações temporárias e a compra de insumos para combate à dengue mais rápido. Vamos publicar, até o final de semana, um decreto que permite ao gestor uma agilidade na tomada de decisão”, explicou.
Para reforçar as ações de combate à doença, o Estado anunciou ainda investimento de mais de R$ 32,2 milhões para combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O valor soma ao aporte de R$ 80,5 milhões previstos para o período sazonal.
No Vale do Aço, as três maiores cidades decretaram estado de emergência. Timóteo foi a primeira cidade da região a emitir o decreto, seguida por Ipatinga e Fabriciano.
Quanto aos hospitais do Vale do Aço, estes emitiram comunicados informando sobre a superlotação devido à arbovirose e também sobre as situações de urgência e emergência que ocorrem rotineiramente. Na região, já há escassez de leitos, evidenciando a gravidade da situação.