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O Hospital Márcio Cunha comunica que a capacidade de atendimento atingiu níveis críticos

Dengue e Chikungunya sobrecarregam sistema de saúde no Vale do Aço; HMC pede colaboração da comunidade.

Nesta sexta-feira (26), o Hospital Márcio Cunha (HMC), localizado na região do Vale do Aço, em Minas Gerais, anunciou que enfrenta uma situação crítica de atendimento devido ao surto de arboviroses, especialmente dengue e chikungunya. A instituição revelou que sua capacidade de atendimento atingiu o limite máximo, colocando o hospital em uma situação preocupante.

As arboviroses, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, têm assolado todo o estado de Minas Gerais, contribuindo para a alta demanda nos serviços de saúde. O HMC, em um comunicado à comunidade, pede a colaboração de todos, solicitando que o Pronto-Socorro do hospital seja procurado apenas em casos de extrema necessidade.

“Devido à gravidade da situação, solicitamos encarecidamente à comunidade que busque o atendimento de urgência e emergência no Pronto-Socorro do Hospital Márcio Cunha somente em situações de extrema necessidade. Estamos operando em capacidade máxima devido ao surto de dengue e chikungunya, o que demanda esforços extraordinários para manter a qualidade do atendimento”, alertou o hospital.

O HMC reiterou seu compromisso em empregar todos os recursos disponíveis para amenizar os impactos do surto e garantir cuidados de excelência aos usuários. Em meio à crise, a instituição destaca a importância da compreensão e cooperação contínuas da população, fatores cruciais diante do cenário crítico de saúde coletiva.

“A comunidade desempenha um papel vital neste momento desafiador. Nossa equipe está comprometida em oferecer suporte de qualidade, mas é fundamental que a população compreenda a gravidade da situação e coopere, seguindo as orientações das autoridades de saúde para prevenir a propagação dessas doenças”, afirmou o HMC em seu comunicado.

Os sistemas de saúde em várias regiões têm enfrentado uma pressão significativa. O HMC busca sensibilizar a população sobre a importância das medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito e busca por atendimento médico em casos realmente urgentes, a fim de aliviar a sobrecarga nos serviços hospitalares.

TIMÓTEO
Superlotação da UPA e HMT acende sinal de alerta em Timóteo e região

A disparada de casos de arboviroses causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue e Chikungunya, tem sobrecarregado o sistema de saúde público e privado em toda Minas Gerais.

No Vale do Aço a situação não é diferente e acendeu sinal de alerta para a gravidade da situação. Em Timóteo, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Geraldo dos Reis Ribeiro, no bairro Primavera, e o Hospital e Maternidade de Timóteo (HMT), no Timirim, estão com superlotação e atuando em sua capacidade máxima de atendimento.

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