Cinco anos após ser lançado, o Pix segue consolidado como o principal meio de pagamento utilizado pelos brasileiros. Somente no 1º semestre de 2025, o sistema movimentou R$ 15,8 trilhões, volume superior à soma de boletos, convênios, cheques e transações com cartões de crédito, débito e pré-pago.

Desde sua implementação, o Pix tem se destacado pela simplicidade, rapidez e custo reduzido, transformando a forma como consumidores e empresas realizam pagamentos no país.
Origem da ideia: antes de Campos Neto, Goldfajn já discutia um sistema instantâneo
Embora o Pix tenha sido oficialmente lançado durante a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central, a concepção inicial de um sistema de pagamentos instantâneos surgiu ainda na gestão de Ilan Goldfajn, que comandou a autarquia entre junho de 2016 e fevereiro de 2019.
Foi sob sua presidência que nasceu a Agenda BC+, apresentada em dezembro de 2016, com diretrizes voltadas para tornar o sistema financeiro nacional mais moderno, competitivo e eficiente. Entre os tópicos da agenda, estava a discussão sobre um mecanismo de pagamentos instantâneos que ampliasse a concorrência e oferecesse serviços mais rápidos e baratos à população.
Da concepção à consolidação de um marco
A criação do Pix refletiu esse movimento de modernização. Ao unir tecnologia, concorrência e acesso, o sistema rompeu a lógica tradicional dos meios de pagamento e se tornou, em poucos anos, a forma preferida dos brasileiros para transferências e compras.
Com crescimento contínuo e novas funcionalidades sendo adicionadas, o Pix segue ampliando seu alcance e deve permanecer como um dos pilares da transformação digital no sistema financeiro brasileiro.










