PMT notifica morador da Rua Grécia, no Ana Rita, por jogar entulho e lixo na rua

“A falta de responsabilidade de alguns moradores está comprometendo o combate ao mosquito Aedes aegypti e o que é pior a saúde de toda a coletividade”. O desabafo de um morador da regional Sul da cidade de Timóteo mostra o grau de dificuldade que a Administração municipal tem enfrentado no enfrentamento às arboviroses como dengue e chikungunya.

Um exemplo dessa postura questionável e, em alguns casos de má fé de uma pequena parte da população, é o bairro Ana Rita. Na segunda quinzena do mês de dezembro a Secretaria de Saúde e da Vigilância em Saúde realizou um mutirão de limpeza associado a uma mobilização social por meio da divulgação e conscientização com carro de som, distribuição de panfletos educativos, corpo a corpo junto aos moradores e recolhimento de entulhos e inservíveis.

Poucos dias após essa ação foi constatado na rua Grécia, um morador voltou a jogar restos de construção no meio da rua. O mais grave é que outros moradores se “sentiram autorizados a cometer esse crime” ao descartar outros tipos de materiais no local.

Essa conduta, além do péssimo exemplo, coloca em risco aqueles moradores que têm feito a sua parte e cooperado para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Se a população como um todo não colaborar a prefeitura vai continuar enxugando gelo e com isso os números de pessoas infectadas vai só aumentando. O mais grave é que a emergência da UPA e do hospital de Timóteo estão sobrecarregados impedindo a assistência de quem realmente precisa de atendimento emergencial. É uma verdadeira catástrofe”, pontuou uma agente de Endemias que vê todo o esforço que vem sendo feito diariamente cair por terra por causa de uns poucos moradores.

No caso da rua Grécia, o morador foi notificado a retirar o entulho da porta da sua casa num prazo de 48 horas. Caso ele não providencie a remoção, a Prefeitura irá multá-lo e após isso vai retirar o entulho. “Lamentavelmente algumas pessoas precisam sentir no bolso a gravidade da situação para agir corretamente, pois esse caso é um problema de saúde pública que afeta todo mundo”, pontuou um servidor do setor de Fiscalização da prefeitura.

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