O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, faleceu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos, após seu quadro de saúde se agravar em decorrência de uma parada cardiorrespiratória sofrida na noite da terça-feira (25). A informação foi confirmada oficialmente pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Fuad Noman enfrentava, desde julho de 2024, um linfoma não-Hodgkin (LNH), um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático e se espalha de maneira desordenada. Mesmo após o diagnóstico, o prefeito decidiu continuar sua campanha à reeleição, conciliando o tratamento contra o câncer com as demandas políticas.
No dia 1º de janeiro de 2025, Fuad tomou posse para seu segundo mandato como prefeito de Belo Horizonte, em uma cerimônia realizada à distância. Na ocasião, ele apareceu visivelmente debilitado em um vídeo, o que gerou preocupação sobre seu estado de saúde. Poucos dias depois da posse, em 3 de janeiro, a prefeitura anunciou que o prefeito precisou ser internado novamente devido a uma pneumonia.
Fuad foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde permaneceu até o final de janeiro. Durante sua internação, ele passou por uma traqueostomia e precisou do auxílio de aparelhos para respirar. Após um período de recuperação, o prefeito retornou ao hospital em algumas ocasiões, pedindo licenças curtas para tratar da saúde. Em 17 de março, Fuad foi transferido para a unidade do Hospital Mater Dei, onde continuou o tratamento.
Durante o afastamento de Fuad Noman, a prefeitura de Belo Horizonte esteve sob a gestão do vice-prefeito, Álvaro Damião (União Brasil), que assumiu as responsabilidades administrativas da capital.
O falecimento de Fuad Noman marca o fim de uma trajetória política marcada pela dedicação à cidade de Belo Horizonte e à luta pessoal contra o câncer, que ele enfrentou até seus últimos dias.
