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Prefeito Gustavo Nunes assina ordem de serviço para construção do Mercado Central

Obras são iniciadas, com previsão de conclusão em dez meses. Equipamento vai movimentar uma ampla cadeia de negócios, fomentar o turismo, gerar empregos, renda e promover ainda mais o desenvolvimento econômico regional

Em mais uma cerimônia histórica, o prefeito Gustavo Nunes assinou na manhã desta quinta-feira (4), no Novo Centro, a Ordem de Serviço para a construção do Mercado Central de Ipatinga, um benefício para o município aguardado há várias décadas. O trabalho foi iniciado imediatamente pela construtora contratada, com a previsão inicial de conclusão em dez meses.

O Mercado está sendo edificado numa área de 1.741 m² reservada junto à avenida Zita de Oliveira e o trabalho será acompanhado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop), com apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdetur). 

Durante a solenidade, foi lembrado aos presentes que para a execução do projeto foram captados pelo município recursos federais de aproximadamente R$ 14 milhões, após vencido um longo processo burocrático. A Caixa Econômica Federal liberará os valores gradativamente, conforme a comprovação de evolução da obra, a partir de planilhas apresentadas pela construtora.

Sonho antigo

O sonho do Mercado Municipal é antigo. Ainda na década de 70 o equipamento chegou a ser fisicamente materializado com uma grande construção no bairro Iguaçu. Contudo, após vários anos a edificação se tornou um “elefante branco”, com desvio de finalidade – serviu até mesmo para abrigar flagelados da enchente de 1979 –, até ser vendida à iniciativa privada.

As instalações

O complexo comercial deverá conter rica variedade de produtos regionais. No local poderão ser comercializados produtos hortifrutigranjeiros, especiarias, artesanatos, gastronomia típica, itens de decoração e utensílios domésticos, entre outros, movimentando vários segmentos da economia. Uma grande cadeia de negócios será aquecida, desde o setor de alimentação, passando pela construção civil, o transporte, o armazenamento, o comércio de uma maneira geral, até o turismo. São 100 lojas previstas, além de estandes e um amplo estacionamento.

Obstáculos superados

“Tivemos que superar várias barreiras para chegar a esta conquista. Entre elas, adequações técnicas exigidas no projeto original. O município contará com um equipamento moderno, tranquilo e seguro, com toda a infraestrutura das construções do gênero. O ponto fundamental é dar novas opções de compras para os ipatinguenses e toda a população da região. Consequentemente, estaremos atraindo ainda mais turistas, criando empregos e gerando mais renda para a nossa cidade. Com este espaço apropriado, também estamos privilegiando os nossos comerciantes e produtores, que igualmente merecem atenção especial do poder público”, destacou o prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes.

Autogestão

O anúncio da destinação dos recursos aconteceu em março de 2022, tendo a proposta contado com apoio de representantes do legislativo em todas as esferas. A concretização do processo contempla um importante pilar defendido e estimulado nas ações do governo municipal, como salientam os gestores da Semdetur: o desenvolvimento econômico.

De acordo com o chefe do Executivo, por se tratar de um tipo de comércio popular e bastante peculiar que irá gerar centenas de empregos diretos e indiretos, a proposta é que o funcionamento do Mercado Central seja no modelo de autogestão. Visitas foram realizadas ao Mercado Central de Belo Horizonte em busca de informações importantes sobre o sistema de operação do equipamento e o Sebrae é um dos parceiros para auxiliar no processo de implantação do complexo mercantil.

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