O prefeito Vitor Prado assinou, na tarde desta quarta-feira (02), o Projeto de Lei (PL) Nº 4.635, de autoria do vereador Dr. Lair Bueno, que autoriza a criação do CIATEA – Centro Integrado de Atendimento à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de Timóteo.
O PL ainda está em tramitação na Casa Legislativa e passará por comissões antes de ser votado pelos parlamentares. A expectativa da Administração Municipal é que o projeto obtenha êxito na Câmara, para que a elaboração do projeto, bem como a execução da obra possam ser iniciados.
O Centro ficará vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e Qualidade de Vida, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
O CIATEA tem como finalidade oferecer atendimento multidisciplinar, especializado e integral às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), promovendo sua inclusão social, educacional e familiar, bem como o desenvolvimento de suas potencialidades.
De acordo com o PL, o CIATEA funcionará em horário integral, de segunda a sexta-feira, e poderá oferecer atendimento emergencial e plantões especializados, conforme a demanda.
Para o prefeito Vitor Prado, assinar o PL na data em que se dedica à reflexão mundial sobre o espectro autista (02 de abril), possui um significado especial, já que a atual gestão possui o compromisso inegociável de cuidar das pessoas. “Nada melhor do que essa data de hoje para assinar esse projeto ligado a esse tema, que é um compromisso que nós temos com a nossa comunidade de Timóteo”, reforçou o prefeito.
Necessário e urgente
No Município de Timóteo, a demanda por serviços especializados é crescente, seja pelo aumento de diagnósticos, seja pela maior conscientização sobre o tema, fornecendo atendimentos, exames, medicamentos e insumos de forma total ou solidária. Esse cenário é encarado com seriedade pela Administração Municipal, com acolhimento aos pacientes e oferta de insumos e medicamentos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta ao menos 2
milhões de pessoas no Brasil, conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
