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Timóteo é um dos municípios com o ar mais poluído do Brasil

A cidade de Timóteo, no Vale do Aço, Minas Gerais, enfrenta um problema sério de poluição do ar. De acordo com o relatório World Air Quality de 2023, realizado pela IQAir, empresa suíça especializada em tecnologia de qualidade do ar, Timóteo ocupa o 27º lugar entre as cidades mais poluídas do Brasil.

Níveis alarmantes de material particulado:

  • O relatório aponta que Timóteo possui níveis de material particulado MP 10,1 duas a três vezes superiores ao parâmetro recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • O material particulado MP 10,1 é composto por partículas finas de poeira, fumaça e outros poluentes que podem penetrar nos pulmões e causar diversos problemas respiratórios, como asma, bronquite e pneumonia.

Possíveis causas da poluição:

  • A principal causa da poluição do ar em Timóteo é a presença de empresas siderúrgicas na cidade. As emissões industriais liberam diversos poluentes no ar, incluindo material particulado, gases de efeito estufa e outros compostos nocivos.
  • tráfego de veículos também contribui para a poluição do ar, principalmente em áreas com grande concentração de veículos.
Foto: ELVIRA NASCIMENTO 

Qualidade do ar nas cidades brasileiras

Baseado na concentração de material particulado (MP 2,5), em micrograma por m³. Abaixo, todas as cidades brasileiras analisadas.

– Xapuri (Acre): 21 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Osasco (São Paulo): 19,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Manaus (Amazonas): 16,8 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Camaçari (Bahia): 16,2 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Guarulhos (São Paulo): 16 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– São Caetano (São Paulo): 15,9 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio Claro (São Paulo): 15,5 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Cubatão (São Paulo): 15,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Acrelândia (Acre): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Campinas (São Paulo): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Mauá (São Paulo): 14,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Porto Velho (Rondônia): 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– São Paulo: 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Senador Guiomard (Acre): 13,4 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Santos (São Paulo): 13,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Ribeirão Preto (São Paulo): 13 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Jundiaí (São Paulo): 12,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio Branco do Sul (Paraná): 11,9 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Curitiba (Paraná): 11,9 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio Branco (Acre): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Piracicaba (São Paulo): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio de Janeiro: 11,7 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Manoel Urbano (Acre): 11,5 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– São José dos Campos (São Paulo): 11 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Taubaté (São Paulo): 10,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Guaratinguetá (São Paulo): 10,2 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Timóteo (Minas): 10,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Serra (Espírito Santo): 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– São José do Rio Preto: 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Palmas (Tocantins): 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Macapá (Amapá): 8,5 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Cruzeiro do Sul (Acre): 8,4 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Tarauacá (Acre): 8,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Jambeiro (São Paulo): 8 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Boa Vista (Roraima): 7,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Guarapari (Espírito Santo): 7 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Brasília: 6,8 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Fortaleza: 3,4 (dentro do parâmetro).

Fonte: Tribuna de Minas

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