Em sessão na manhã desta terça-feira (27), a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou recurso interposto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e restabeleceu a ordem de prisão preventiva tanto da acusada de ser a mandante do crime quanto do executor do assassinato do timoteense Caio Campos Domingues, de 38 anos, assassinado no fim da tarde do dia 4 de abril, na estrada de sua chácara na área rural do Quilombo, no distrito de Lavrinha de Jaguaraçu.
O advogado Ignácio Luiz Gomes de Barros Júnior que atua como assistente da acusação confirmou a informação e acrescentou que sustentou oralmente, onde requereu o restabelecimento da prisão preventiva dos réus.
Com a decisão do TJMG, é aguardada para a tarde desta terça-feira a expedição do mandado de prisão preventiva de ambos os investigados no caso. A esposa da vítima, Luith Silva Pires Martins, de 39 anos, é acusada de ser a mandante do crime. Joao Victor Bruno Coura de Oliveira, de 20 anos, confessou que matou Caio Domingues a tiros, a mando de Luith, sob promessa de pagamento de R$ 10 mil.
Ambos chegaram a ser presos menos de 12 horas depois do assassinato, no começo da manhã de 5 de abril, foram recolhidos ao cárcere, mas tiveram a prisão preventiva relaxada e passaram a responder ao processo em liberdade. Desde então, o MPMG e a assistência de acusação recorriam da soltura dos acusados. Em função da decisão da soltura, protestos foram feitos pelas ruas de Timóteo, conforme noticiado à época.
Um relacionamento de 12 anos
Luith e Caio eram casados havia 12 anos. Em relação aos dois filhos do casal, os advogados explicaram que foi aberto um processo para a guarda do menino e da menina, mas esse processo – por envolver menores de idade – tramita sob segredo de Justiça e nada pode ser revelado.
Fonte: Diário do Aço