Os dias 5 e 6 de abril marcam o encerramento das filiações, período crucial para os candidatos que pretendem concorrer nas eleições municipais deste ano. Nas câmaras municipais do Vale do Aço, a movimentação é intensa, com vereadores correndo contra o tempo para garantir suas filiações partidárias e montar suas chapas para as eleições.
Com o prazo se esgotando, há uma tensão palpável entre os políticos locais, pois o risco de não conseguir filiação em algum partido é iminente. A situação se agrava quando se considera que mesmo aqueles que conseguem se filiar enfrentam desafios para atingir o coeficiente eleitoral necessário para eleger um vereador.
Um exemplo disso é o município de Timóteo, onde o coeficiente eleitoral para eleger um vereador varia entre 2.900 e 3.000 votos. Isso significa que as chapas precisam alcançar esse número mínimo de votos para terem chances de eleger um representante. No entanto, alguns partidos já estão com suas chapas montadas e projetam eleger mais de dois vereadores em cada chapa, segundo relatam os coordenadores de campanha dos pré-candidatos a prefeito.
Além disso, é importante ressaltar que o dia 6 de abril não apenas marca o encerramento da janela partidária, mas também é a data-limite para o registro de estatutos de partidos políticos e federações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A filiação partidária é um requisito fundamental para garantir a elegibilidade dos candidatos, conforme estabelecido na Constituição Federal. A legislação eleitoral brasileira não permite candidaturas avulsas, tornando indispensável a filiação a um partido político.
Dessa forma, os últimos dias que antecedem o prazo para filiação são de extrema importância para os políticos que almejam concorrer nas eleições municipais de 2024. É um momento de definições e estratégias, onde cada escolha pode influenciar significativamente o cenário político local.