Na mais recente sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Autotrans, o vereador Beto do Estofamento, presidente da CPI, trouxe à tona uma preocupação crucial: a inspeção e fiscalização dos elevadores destinados a pessoas com deficiência nos ônibus da Autotrans.


Ao subsecretário municipal de Mobilidade Urbana, Jorge Ulhôa, gestor responsável pelo contrato de concessão da Autotrans, foi direcionada a pergunta sobre a manutenção desses equipamentos essenciais. Jorge Ulhôa esclareceu que as inspeções ocorrem mensalmente e são seguidas pela elaboração de relatórios que detalham as condições dos ônibus. Ele enfatizou que os elevadores são um ponto crítico, mas assegurou que a Autotrans é prontamente notificada para corrigir quaisquer problemas identificados.
Beto do Estofamento expressou sua preocupação, salientando: “Os problemas recorrentes com os elevadores são uma fonte constante de queixas. Recebemos muitas reclamações sobre o mau funcionamento desses equipamentos.”
O vereador acrescentou que, segundo a Autotrans, a manutenção é realizada regularmente. No entanto, ele reconheceu que, durante a jornada, os elevadores podem apresentar falhas. Nestes casos, a empresa é notificada para tomar medidas imediatas. Ele também destacou que toda a frota da Autotrans possui elevadores, proporcionando acessibilidade a todos os passageiros.
A CPI é composta pelos vereadores Beto do Estofamento (presidente), Thiago Torres (relator) e Vinicius Bim. Na tarde do último dia 23, a comissão ouviu o Secretário Municipal da Fazenda, Anderson Lopes, e o subsecretário de Mobilidade Urbana, Jorge Ulhôa.
A CPI, que foi instalada em setembro, tem como objetivo investigar possíveis irregularidades no contrato de concessão entre a Autotrans e o município de Timóteo, assim como avaliar o cumprimento da Lei 3.888/22. Esta lei estabeleceu um subsídio de R$0,25 por passagem em troca do abatimento de uma dívida tributária no valor aproximado de R$1.845.000,00 (um milhão, oitocentos e quarenta e cinco mil reais).










