O nosso portal, SÓ AQUI NOTÍCIAS, enviou 10 perguntas a todos os pré-candidatos da cidade de Timóteo. Quase todos eles responderam às perguntas; alguns optaram por apresentar suas respostas de forma contínua, em formato de texto corrido. Além do Wescley Lisboa há outros candidatos, tais como Eduardo Morais, Vinícius Bim, Luiz Perdigão, Capitão Victor, Delegado Jorge Caldeira, Alda Castro, Renato Martins.
Qual nome pretende utilizar caso se candidate no próximo ano?
R. Professor Wescley Lisboa
Qual é a sua idade, religião, situação conjugal, se possui filhos e poderia compartilhar um pouco sobre sua experiência profissional e política?
R. Tenho 43 anos, sou cristão, casado, e tenho um filho. Atuo como professor de educação física, treinador de futebol, personal trainer e defensor do esporte como instrumento de construção do caráter de crianças e adolescentes.
Perguntas sobre Candidatura:
Você é pré-candidato a prefeito de Timóteo. Já definiu o partido ao qual pretende se filiar para a candidatura do próximo ano?
R. Sim! Sou pré-candidato a prefeito de Timóteo e disputarei a eleição pelo União Brasil 44, que é o terceiro maior partido em representação política na Câmara dos Deputados. É um partido de centro-direita, e estarei à disposição.
Quais são suas propostas para a cidade de Timóteo?
R. Minhas principais propostas são atuar em favor do esporte, do desenvolvimento econômico e social, e da modernização administrativa para reduzir o custo da máquina pública. Trabalharei para melhorar os indicadores municipais na segurança pública, mobilidade urbana, saúde e educação.
Qual será sua principal bandeira?
Proteger as crianças e adolescentes do mundo das drogas, através de investimentos públicos na prática de esporte. Lutarei pelo acompanhamento escolar permanente das crianças e adolescentes, através da ampliação do projeto “Escola de Tempo Integral”.
Planeja associar-se a alguma figura política em sua campanha, como por exemplo Bolsonaro, Lula, Zema, Nikolas Ferreira ou Cleitinho?
R. Vejo como muito triste essa tentativa desesperada dos pré-candidatos de associar suas imagens a figuras nacionais como Bolsonaro, Lula, Zema e outros políticos representativos. Isso mostra que não têm um projeto para Timóteo e só querem ser arrastados pela mídia fácil da internet. Não vou discutir políticos; discutirei com a cidade as políticas públicas que estão frágeis, mal conduzidas ou incipientes. Quero discutir o futuro de Timóteo, uma vez que a cidade parou de crescer nos últimos anos. Isso sim me preocupa!
Considera a possibilidade de ser vice em outra chapa, ou de compor com outras bases políticas na cidade? Possui algum apoio político de grupos políticos da cidade?
R. Vou começar a ouvir e debater com as pessoas qual Timóteo queremos. Não me furtarei de dialogar com outras forças políticas já consolidadas na nossa cidade, porém, minha pretensão é disputar a prefeitura num projeto político novo, com uma mentalidade nova e sem as amarras políticas do passado.
Na sua visão, quais são as principais necessidades de Timóteo no momento?
R. São várias. Nossos gestores do passado e atual não têm pensado em Timóteo para os próximos 30, 40, 50 anos. A cidade não tem um planejamento estratégico; os últimos gestores vão fazendo as coisas por demanda, e a coisa pública não pode ser administrada por demanda. Elaborar um plano diretor para o desenvolvimento local, absorvendo todas as propostas e reais potencialidades do município, é o projeto que vou liderar. A cidade precisa definir diretrizes, metas e crescimento nos indicadores sociais, através do processo de desenvolvimento econômico que gere emprego, oportunidades para o empreendedorismo e aumento da renda das pessoas. Só acredito neste caminho.
Em quais áreas você identifica os principais problemas na cidade?
R. Saúde, Esporte e Segurança Pública. Timóteo está se transformando na cidade do medo.
Como pré-candidato, o que poderia impedir você de se candidatar?
R. Não tenho esse cenário no meu horizonte. Tenho coragem e muita disposição para colocar meu nome a serviço do povo da minha cidade. Tenho muito orgulho de ser timotense.
Caso não se candidatasse por algum motivo, existe a possibilidade de apoiar outro candidato no próximo ano? Qual?
R. Estou esperançoso de que outros desistam e venham me ajudar a administrar Timóteo.
Qual é a sua avaliação sobre o atual governo de Douglas Willkys?
R. Acho que é um governo mediano, com pouca criatividade e desenvoltura para atender as pessoas que mais precisam: os jovens, idosos e as mulheres. Acho que se acomodaram com as vitórias eleitorais. A saúde está um caos; terminaram a construção da UPA e só. No esporte, investiram pouco ou nada. Apenas para dar um exemplo, a decisão do último campeonato acesitano amador foi às escuras, e duas equipes foram consideradas campeãs. Isso é uma vergonha para um município que já foi o berço do futebol amador do Vale do Aço.
Como você avalia o serviço prestado pelo legislativo de Timóteo?
R. Omisso, pouco reativo e inoperante diante das inúmeras deficiências nos serviços públicos de saúde, esportes e assistência social. O parlamento não pode ser um puxadinho da prefeitura; precisa ter opinião, debater as questões de maneira clara e objetiva. Acordos políticos atrapalham essa legislatura. A atual administração gastou mais 5 milhões em consultorias para prejudicar os servidores públicos municipais; o que fizeram os vereadores da base do governo? Silêncio. Pode isso, Arnaldo? Risos.
Se tivesse a oportunidade de deixar uma mensagem para a população de Timóteo, qual seria essa mensagem?
R. Esperança, paz e mais amor ao próximo! Existem muitas maneiras de fazer o bem à população, e a principal delas é ouvir, dialogar e debater as soluções para cada um dos problemas. Não adianta governar pelas redes sociais; o melhor a se fazer é descer do castelo e ir lá viver de perto a vida da comunidade. Isso eu faço há 20 anos com as minhas crianças, adolescentes e jovens que militam no esporte. Tem jeito! Basta ter vontade de fazer de verdade. E eu tenho, porque Timóteo é a nossa cidade.
